Pequeno, cabeludo e marronzinho, o tubérculo nativo do nordeste brasileiro é um grande aliado da saúde e do aumento da natalidade.
Existe ainda o inhame do norte e o cará, maiores e mais lisos, que são muito bons, mas não têm o mesmo poder do pequeno (também chamado de inhame chinês).
A propriedade mais conhecida do inhame é o seu poder de purificar o sangue. É um dos alimentos mais eficientes para esse fim: faz muitas impurezas do sangue serem expelidas pelos rins, pele e intestinos. No começo do século já se usava elixir de inhame para tratar sífilis.
Outra função muito conhecida deste tubérculo é a de fortalecer o sistema imunológico. Médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios linfáticos, que são os postos avançados de defesa do sistema imunológico. Curioso que a forma do inhame seja tão semelhante à dos gânglios.
Mas os poderes do inhame não ficam por aí. Com efeito repelente ele evita a malária, dengue e febre amarela.
Em relação à batata, tem a vantagem de ser nativo. O inhame dá com fartura em qualquer lugar úmido. Em vez de apodrecer na cesta, como a batata, ele brota e produz mais inhames.
Como se tudo isso já não bastasse para nos rendermos a ele, sua ingestão por mulheres aumenta a fertilidade porque contém fitoestrógenos, hormônios vegetais, importantes na menopausa e após. Mulheres devem comer inhame ao menos três vezes por semana, durante toda a vida. É um execelente remédio contra a TPM, evita cólica mentruais, dobra a produção de óvulos e previne os males da menopausa.
Na África e na América do Norte se chama taro , na América Central é ñame ou otoe, na França é igname, na Índia albi, no Japão sato-imo, no Caribe malanga ou yautia. E cará, em inglês, é yam
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O conteúdo aqui publicado é de caráter educacional e preventivo.
Para diagnósticos e receitas procure um médico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário