Controlando os excessos

Farinha de trigo, açúcar refinado e sal viciam mais que cocaína.
A versatilidade e o sabor desses ingredientes acabam por nos conquistar negativamente. Todas as receitas levam sal ou açúcar; e a farinha é tão usada que muitas vezes esquecemos que a estamos consumindo.

Farinha no pão, na lasanha, no macarrão, no bolo, no pastel, no biscoito, usada para engrossar molhos, dar liga em bolinhos de carne, bacalhau, enfim, são incontáveis os usos da farinha na cozinha ocidental. O problema é que o excesso de consumo de farinha, sal e açúcar acaba por sobrecarregar nosso sistema digestivo, provocando o desenvolvimento de doenças como diabetes, pressão alta, enfraquecimento dos rins, do fígado, entre outros órgãos.

Sim, é muito difícil dar um tempo nesses alimentos tão corriqueiros em nosso dia a dia. Mas podemos ao menos minimizar sua presença preferindo o açúcar mascavo ao refinado, a farinha integral no lugar da branca. Podemos também procurar receitas que utilizem outras farinhas, como a de mandioca, o fubá ou o polvilho. O sal marinho é melhor que o iodado. O excesso de iodo no organismo da mulher pode desenvolver disfunção na glândula tireóide.

Além dessas opções também vale lembrar que comedimento é uma grande virtude. Nada em excesso pode fazer bem.