Goiabada caseira

No senso comum diz-se que a goiabada é mineira, alguns pesquisadores afirmam ser um doce originado no sul do Brasil, há outros quem diga que ela é cubana, mas raros são aqueles que rejeitam um Romeu e Julieta (goiabada com queijo minas).

A goiaba vermelha usada para fazer o doce é uma grande auxiliar no controle da pressão e do colesterol. Isso acontece porque a fruta é rica em licopeno e em fibras solúveis. Este tipo de fibra possui a capacidade de se ligar aos ácidos biliares interferindo na absorção de gorduras.

Além de tudo isso, ela é uma das frutas menos calóricas, por isso é um doce muito recomendado por nutricionistas para quem precisa reduzir peso.

Para fazer o doce tenha em mãos:

5 goiabas vermelhas graúdas e bem maduras
2 xícaras de açúcar mascavo
1 pitada de sal
cravo e canela em pau a gosto

Lave bem as goiabas e corte cada uma em quatro partes. Num tacho (nunca use panelas de teflon para fazer doce, o melado vai arrancar todo teflon) bem quente derreta o açúcar, junte a goiabada com casca e caroço. Mexa bem por uma hora em fogo baixo, quando começar a soltar do fundo mexa delicadamente, apenas para não grudar. Quando estiver grudando na colher de pau é que está pronta, vire num tabuleiro forrado com papel manteiga e deixe esfriar. Cubra com papel filme ou laminado e não mexa até o dia seguinte. Embrulhe e vire o doce de cabeça pra baixo, deixe descansar mais dois dias. Só então poderá cortar e servir.

Preferindo na forma de compota, basta tirar do fogo quando estiver desgrudando do fundo da panela. Passe para um vidro esterilizado e deixe esfriar. Tampe e vire de cabeça pra baixo, deixe descansar por duas horas e então pode guardar na geladeira, dar de presente ou consumir.