quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O que realmente ficou mais barato na alimentação brasileira e porquê?

Para alegria de todos e felidade geral da nação, houve uma queda no preço da alimentação em diversos estados brasileiros. De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a queda de preço foi registrada em 16 das 17 capitais pesquisas. Aracajú tem a sexta básica mais barata, enquanto Porto Alegre a mais cara do país.



Garantir alimentos de qualidade a baixo custo é uma medida eficaz contra a insegurança alimentar, mas a queda de preços não está diretamente ligada à politicas públicas de combate à fome. Segundo José Maurício Soares, técnico do Dieese, ao calcular o custo da cesta, é preciso observar, além das flutuações de preço do combustível e da sazonalidade dos alimentos, as diferenças regionais de consumo, “Essa diferença também interfere no preço”, diz Soares.

Segundo o índice da FGV, os produtos que ficaram mais baratos para os consumidores foram carnes bovinas (de 4,07% para -0,11%), aves e ovos (de 2,94% para -0,63%). Arroz e feijão registraram uma desaceleração nos preços (de 14,98% para 6,09%).

Independente das flutuações de preço, o consumidor deve estar atento aos produtos de época (que sempre serão mais baratos e saudáveis), à origem do alimento que deve ser produzido nas proximidades do local de consumo (reduzindo os custos de transporte o preço final também será reduzido) e às motivações das alterações de preço que podem estar ligadas ao comprometimento da qualidade do produto (como o uso dos agrotóxicos para o aumento da produção).

Corpo são, bolso são dependem de um consumidor bem informado.

Fontes: Agência Brasil, Último Segundo, O Povo

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