terça-feira, 9 de março de 2010

Quem se alimenta bem precisa de suplementos alimentares?

O uso de suplementos alimentares surgiu na década de 1970, nos Estados Unidos, para suprir a carência de uma alimentação adequada.

Alguns profissionais da saúde indicam suplementos como substitutos de refeições para o caso de quem não tem tempo de fazer uma refeição completa. No lugar disso, o que devemos  é exigir o direito garantido por lei, de uma hora de almoço.

Não há pílula que substitua uma boa alimentação! O ato de se alimentar fortalece os nervos naturalmente, restabele e revigora o profissional. O ser humano não é uma máquina, que pode ser rapidamente abastecida e voltar a trabalhar imediatamente.

Em quarenta anos a consciência de que a qualidade de vida precisa ser melhorada cresceu muito e isso está refletido no mercado de alimentos, hoje com uma oferta muito maior de orgânicos. O acesso aos produtos de qualidade nutricional ainda é dificil, mas muito menos difícil que há quarenta anos, quando a mentalidade era da valorização da engenharia dos alimentos.

Em alguns casos se faz necessário o uso de suplementação alimentar, mas isso vai depender de um diagnóstico extremo, de casos nos quais só a alimentação disponível nos grandes centros não supre a necessidade do organismo. É o caso do tratamento de algumas doenças, do fortalecimentos das gestantes e de atletas.

No geral a alimentação deve satisfazer as necessidades do organismo, mas pra isso o consumidor deve ter o conhecimento de como aproveitar melhor os alimentos e da procedência do alimento que está ingerindo.

Os efeitos do uso indiscriminado de suplementos variam de acordo com a substância e a dosagem. Os mais comuns, ligados principalmente ao uso de hormônios sintéticos são: irritabilidade constante, mudança de pressão arterial, infarto do miocárdio, derrame, arritmia, convulsões, entre outros. Os sintomas podem ser piores se a substância for associada ao uso de cigarro, drogas e bebidas alcoólicas.



Sinais de intoxicação por excesso de vitamina C podem incluir náusea, vômito, diarréia, dor de cabeça, rubor na face, fadiga e perturbação no sono. Como a vitamina C melhora a absorção de ferro, o envenenamento por esse mineral é possível em pessoas com desordens raras de acúmulo de ferro, como hemocromatose.


A suplementação de vitamina E não é recomendada para pacientes que estejam recebendo terapia anti-coagulante, como aqueles com problemas cardíacos. Se está fazendo uso de medicamentos como Coumadin ou aspirina, não utilize suplementos de vitamina E antes de consultar seu médico. A vitamina E, sendo também um anticoagulante, pode exacerbar o efeito anticoagulante no sangue.


O beta-caroteno, se utilizado por pessoas que ingerem bebidas alcóolicas, pode intensificar as lesões hepáticas causadas pela utilização de álcool. Desta forma, aqueles que bebem muito álcool devem evitar os suplementos de beta-caroteno.


Vitaminas A e D podem causar sérios problemas de intoxicação quando tomadas em altas doses. Como já dito anteriormente, não utilize suplementos de vitamina A, que é altamente tóxica, a não ser por indicação médica.

Para evitar qualquer transtorno, cuide bem da sua alimentação e só use suplementos quando receber uma indicação médica para isso. E lembre-se comer bem não significa apenas comer bons alimentos, mas comer com prazer e consciência.

2 comentários:

  1. Nunca tinha ouvido falar de intoxicação por excesso de vitamina C! Sempre ouvi dizer que qualquer excesso é eliminado na urina... é mito isso? Please help!

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  2. Sim, o excesso vai ser liberado na urina, mas isso não impede os efeitos colaterais. Cada organismo reagirá de forma diferente com mais ou menos reações, mas algum inconveniente sempre irá aparecer. Por isso devemos ter cautelas na ingestão de vitamina C efervescente.

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O conteúdo aqui publicado é de caráter educacional e preventivo.

Para diagnósticos e receitas procure um médico.