O açúcar é aquele lobo em pele de cordeiro. Tão gostoso mas tão nocivo. Além de carregar o peso da escravidão em sua história. Mas adianta falar mal dele? Que nada, a maioria das pessoas são loucas por doces. Então vamos saber mais sobre esse pivô. Porque a chave do equilíbrio está na consciência. Nada é proibido quando se sabe o que está fazendo, ou melhor comendo.
Sabia que o consumo de tal especiaria só foi popularizado no século XVIII? Sim, o famoso e tão recorrente açúcar entrou na vida popular ocidental a pouco tempo. E ninguém era infeliz antes disso.
Além de adoçante, o açúcar podia ser empregado como tempero, a pitada que ainda hoje se adiciona para cortar o sal; como conservante como em frutas cristalizadas, por exemplo; acreditem se quiser, como remédio indicado pela farmacopéia árabe e como decoração. Misturado a outras substâncias, o açúcar transforma-se em uma massa que pode ser modelada e pintada.
Em meados da década de 70, com a publicação de sucesso estrondoso do livro Sugar Blues, escrito pelo americano William Dufty, o açúcar refinado foi alçado à condição de inimigo número 1 da boa saúde.
O problema do açúcar, em especial o refinado, é que ele é 100% caloria, sem valor nutricional. Quando consumido regularmente em grande quantidade ou puro, ele deflagra uma série de reações bioquímicas que podem levar à obesidade, e esta, à hipertensão, ao diabetes e até a alguns tipos de câncer.
Ao substituir o açúcar, cuidado com os adoçantes, como toda substância química, eles devem ser ingeridos com atenção e moderação. Alguns apresentam sódio em sua composição, o que pode aumentar a retenção de líquidos e os níveis da pressão arterial. Além disso, alguns adoçantes, como o aspartame, o sorbitol e a frutose, não são totalmente isentos de calorias e por alterarem os níveis glicêmicos não são indicados para diabéticos. O melhor adoçante é aquele a base de Stévia por ser mais natural e menos prejudicial à saúde.
O açúcar refinado pode ser substituído pelo mascavo ou por mel. A vantagem é que, enquanto o açúcar refinado não contém vitaminas nem sais minerais, o mascavo e o mel possuem.
Na busca pela saúde ficam de fora os açúcares refinados como o de confeiteiro que é fino e facilmente diluível em água, ideal para glacês, suspiros e merengues; o açúcar cristal muito usado por quem quer reduzir o açúcar, por ele ser menos refinado e ter menor poder de diluição, funciona na redução, mas não eleva a qualidade do que se está consumindo. O cristal também é muito usado na decoração de bolos, biscoitos e doces.
E aí vai a lista dos aprovados:
AÇÚCAR DEMERARA
Muito bom para o preparo de doces pelo seu alto poder adoçante,uma vez que passa por um refinamento leve que não o faz receber aditivo químico algum. Por isso, seus grãos são marrom-claros e têm valores nutricionais altos, parecidos com os do açúcar mascavo, porém, é um açúcar muito caro e pouco usual.
AÇÚCAR ORGÂNICO
AÇÚCAR ORGÂNICO
É o único açúcar industrializado que não recebe aditivos químicos em seu processo. O açúcar orgânico é mais caro, mais grosso e mais escuro que o refinado, mas tem o mesmo poder adoçante. Junto com o mascavo, é excelente no preparo de receitas naturais.
AÇÚCAR MASCAVO
AÇÚCAR MASCAVO
O açúcar mascavo é o mais próximo do seu estado bruto, por isso é o que mais contém sais e vitaminas. Quanto mais o açúcar for claro, mais ele recebeu aditivos químicos no processo de refinamento. O bom açúcar mascavo é de uma cor marrom dourada, seus grãos são bem soltinhos e macios como terra fofa.
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