Para comemorar o dia do macarrão resolvi dividir com vocês as receitas das macarronadas que postei aqui apenas em fotos.
Ainda não tenho a maravilhosa máquina de fazer macarrão, por isso tenho que comprar a massa pronta, e indico que comprem as italianas mesmo. São as melhores em trigo, mas prefira o trigo grano duro que é o único que permite o autêntico al dente.
Para Yakisoba os japoneses são os melhores, claro, e em qualquer mercado você encontra os especiais para este tipo de prato. As opções em massa de arroz são excelentes para quem não tolera glutén.
A máquina é maravilhosa e fácil de usar. Basta ter em mãos uma receita base de massa e passar na máquina para fazer as tiras. É importante ter um varal de secagem, por que cozinhar a massa fresca deixa o macarrão pegajoso. De resto o preparo é idêntico ao das massas compradas nos mercados.
Cada massa se cozinha de um jeito diferente, e se você comprar pronta no mercado, leia as instruções do pacote.
Macarrão de arroz tem muita goma, leva mais tempo cozinhando, cerca de doze minutos e precisa ser bem lavado.
De trigo grano duro, não precisa lavar, depois de 10 minutos cozinhando está al dente, pode escorrer, colocar o molho e servir.
Os japoneses cozinham mais rápido, cerca de três a quatro minutos, não precisa lavar.
O caseiro vai depender da receita de massa base que você escolher. Sendo as habituais nacionais, levará de oito a dez minutos e não precisa lavar.
massa de arroz ao molho pesto
japonês para yakisoba de camarão
Massa parafuso é ideal para saladas, as de conchinha para sopas, cabelo de anjo no alho e óleo ou saladas, talharim a bolonhesa, espagueti ao pomodoro, cada tipo de massa combina melhor com um tipo de molho específico.
Macarrão pede um bom vinho para acompanhar. Como diria meu grande amigo Roberto Bertontine - A la cargaaaaaaa!!!
Prezada Bruna, Prezado Bruno,
ResponderExcluircomo bom carcamano que sou, o assunto pasta (ou massa, como querem vocês, brasiliani) me é caro.
Já tinha visto em seu blog referência ao molho pesto, mas não consegui encontrar a receita, só a foto. Nesta matéria, creio que faltaram ingredientes no pesto que você propõe. Meus brios peninsulares levam-me a, humildemente, apresentar a vocês a minha versão desse molho tradicional, versão que, é evidente, garanto e dou fé.
PESTO
(para seis pessoas ou meio quilo de pasta)
Ingredientes:
meia xícara (chá) de castanhas-do-pará picadas ou nozes picadas
três dentes de alho
as folhas de um maço, ou 1 xícara (chá), de manjericão
uma xícara (chá) de queijo parmesão ralado grosso
uma xícara (chá) de azeite de olivas
três lances de Tabasco ou molho de pimenta vermelha similar
sal
Modo de fazer:
1) No pilão, esmagar as nozes.
2) Juntar os dentes de alho,...
3) ... as folhas de manjericão,...
4) ... o queijo ralado...
5) ... e, por fim, o azeite.
6) Temperar com Tabasco e acertar o ponto de sal.
7) Guardar em pote fechado, coberto com azeite.
O nome pesto vem de "pestare", que, no idoma de Dante, quer dizer "esmagar, moer" ("pesto", então, é a coisa esmagada ou moída). Portanto, por fidelidade à etimologia e à tradição, o pesto deve ser executado em pilão (de pedra, de madeira ou de metal), como vocês propõem. Mas dá para fazer em liquidificador, processador de alimentos ou com mixer, desde que não se exagere na moagem, senão vira um creme gelatinoso, com cara de coisa que o gato recusou.
O pesto original é feito com "pinoli" (um tipo de semente aparentada com o pinhão, menor, esbranquiçada e caríssima), que podem ser substituídos a contento por castanhas-do-pará (o que resulta num pesto mais leve) ou nozes (que dão um molho mais pesado).
Também é feito com queijo pecorino, importado e dispendioso. O parmesão — um bom parmesão — resolve.
Tradicionalmente, o pesto é servido frio sobre pasta bem quente (imediatamente saída do cozimento), de tal forma que o calor dos filamentos macarrônicos é suficiente para dar ao molho a fluidez necessária e liberar os aromas dos ingredientes. A iguaria, portanto, não vai mais ao fogo depois de mesclados pasta e pesto. Pode ser armazenado sob uma peliculazinha de azeite (para não oxidar e escurecer), na geladeira, em frasco bem tampado, por semanas.
Por fim, a pasta: sempre as variedades compridas e chatas, como "tagliatelle", "fettuccine", talharim e "trenette".
Um abraço!
Frank Ferreira
Ah, esqueci de dizer: esse é o "pesto genovese", praticado na região de Gênova. Existem variações, como o pesto siciliano, que leva tomates, o calabrês, com pimentão, ricota e tomates, o "pistou" da região de Provença, na França, parecido com o genovês, etc.
ResponderExcluirOutro abraço!
Frank Ferreira
Caro Frank, sua contribuição torna este blog ainda mais interessante. Somos gratos pelas suas interferências.
ResponderExcluirQue os demais leitores também venham a participar como você.
Grande abraço da equipe do Gororobas.